segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Introdução aos alucinógenos


Na procura do auto conhecimento na tentativa de expandir a mente, ou de se aproximar de mistérios divinos, os alucinógenos são utilizados e exercem ação surpreendente, produzindo sensações e percepções experimentadas na ausência de eventos externos desencadeantes, privando o indivíduo da razão, do entendimento e da realidade. Essas sensações são na maioria das vezes, interpretadas como sinais divinos, respostas aos desejos mais íntimos dos indivíduos que fazem uso destes compostos ou mesmo "soluções e caminhos apontados pelos deuses", levando aos usuários a nova concepção de valores e até sobre o que é, ou não, realidade.

Primordialmente as plantas que produzem ação alucinógenas foram utilizadas com finalidade místicas, representando um papel importante em ritos religiosos de culturas primitivas. O alucinógeno permitia ao curandeiro comunicar-se com o mundo espiritual, realizar curas, fazer adivinhações, orientar a tribo nas estratégicas de guerra.

Na grande maioria das vezes, os alucinógenos utilizados são sintéticos, comercializados ilegalmente com o objetivo de produzir prazer individual e imediato ou destruição da realidade presente. Fornece uma nova visão do mundo imaginário, sem defesas, sem limitis e inteiramente irracional. Estabele a transgressão principalmente quando o usuário valoriza mais o imaginário do que o real. Muitas plantas são usadas ainda hoje por alguns povos indígenas, especialmente no continente americano, em sacramentos, curas mágicas e ritos divinatórios. Segundo estes povos as plantas contêm o "poder dos espíritos".

As drogas Alucinógenas ou psicodislépticos ou psicotomiméticos, apresentam a capacidade de produzir alucinações. São drogas que, mesmo em pequena quantidade, provocam alucinações (ver, ouvir, sentir coisas que não existem) e delírios (idéias falsas, absurdas até, que o indivíduo acredita serem reais).
Não estimulam ou deprimem o funcionamento do Sistema Nervoso Central, mas o perturbam. "Psicodisléptico" significa "que dificulta a função mental", e "psicotomimético", "que simula psicose" (o termo médico para os quadros de "loucura").

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